quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Caminhada Verão especial


Caminhada Verão especial - O sol é para todos!

A caminhada acontecerá neste domingo, 29/11, em comemoração ao Dia Internacional da Pessoa com Deficiência.


Quer participar? Inscrições no caminhadaverao2015@gmail.com


Saiba mais:

quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Canais de Comunicação





Tem alguma dúvida? Estaremos a disposição para atende-los nos nossos canais de comunicação.





terça-feira, 10 de novembro de 2015

1º Piquenique APAMBA - Associação dos Pais e Amigos dos Portadores de Mielomeningocele da Bahia

Está chegando a data da nossa Confraternização 2015. Um encontro bem legal regado de muito amor, superação, inclusão e respeito!



Não fique fora!!!!




Deseja participar desse momento? Mande um email para apamba01@gmail.com

quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Cuidados com o Intestino Neurogênico

      

 Diante de tantos relatos de famílias com problemas no trato do intestino neurogênico e consequentemente na evacuação, resolvemos abordar esse assunto e dar algumas dicas preciosas. Talvez o intestino neurogênico seja a sequela da mielomeningocele mais difícil de cuidar no dia a dia, pois requer um cuidado constante.

E o que podemos fazer para que as pessoas com intestino neurogênico criem rotina de evacuação e não acumulem as fezes?

Dicas importantes:

  •  A primeira dica é a mudança do habito alimentar, procurando fazer uso de alimentos ricos em fibra e aumentar a ingestão de líquidos (ÁGUA, chás e sucos). Sim, a ingestão de água é extremamente importante;

  • Quando há presença das fibras nas fezes, estas vão se tornar mais volumosas e menos ressecadas porque as fibras tem o poder de também absorver água. 

  • Os líquidos também ajudam a melhorar a função intestinal, pois as fezes vão se formando a medida que os líquidos vão sendo absorvidos no intestino, portanto, se ingerimos pequena quantidade de líquidos, as fezes ficarão muito endurecidas. Então, quanto mais líquidos e fibras forem ingeridos, eliminaremos menos fezes ressecadas.
A reeducação intestinal não se consegue em um pequeno período. É necessário disciplina e paciência.


Mas quais alimentos devo oferecer e consumir com frequência para favorecer a evacuação?



E quais alimentos devem ser evitados na dieta de pessoas com intestino neurogênico, principalmente o espático (tendem a prender/acumular as fezes)? 
Tem dúvidas ou sugestões? Manda uma email para apamba01@gmail.com!!!!

Educação física educa também para a inclusão


Educação física educa também para a inclusão


Projeto adaptação na aula de educação física com alunos que têm deficiência física
Projeto adaptação na aula de educação física com alunos que têm deficiência física


A inclusão de alunos com deficiência e a convivência entre as diferenças é o mote do projeto desenvolvido pelas secretarias da Educação e dos Direitos da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida. O projeto está presente em 18 escolas da rede municipal desde o ano passado.
Na Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) Geny Rodrigues, a professora Priscila Cristine Ribeiro é a responsável pela nova forma de ensinar educação física e envolver na dinâmica das aulas o respeito às diferenças e às especificidades de cada corpo.
A iniciativa da Prefeitura foi batizada de Programa de Atividade Motora Adaptada (Proama) e, na sua concepção, contou com o auxílio da Faculdade de Educação Física (FEF) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), responsável também pela formação dos educadores da rede municipal.
Na prática, as aulas de educação física deixam de ser adaptadas para que possam atender a todos os alunos, com ou sem deficiência, de modo conjunto, no mesmo espaço e com as mesmas atividades.
Esse modelo busca evitar a ideia, bastante frequente até pouco tempo, de que as crianças com alguma limitação física ou motora deveriam ter atividades exclusivas.
O projeto, no ano passado, começou como teste em cinco escolas da rede e foi expandido em 2015. A proposta é que, até o final do ano que vem, esteja em 100% das escolas.
Metodologia
Desde a graduação em educação física, Priscila sempre se interessou pela temática da inclusão. Agora, com o projeto, viu uma possibilidade de criar novas metodologias de ensino para a disciplina.
Na Geny Rodrigues, há, atualmente, 11 crianças com deficiência, divididas nas turmas de 1° a 5° ano.
“É claro que, se eu estou, por exemplo, trabalhando uma atividade como pular corda, uma criança com deficiência física que anda de cadeiras de rodas não poderá pular. Mas aí entra a participação de outra forma: ela será a responsável por bater a corda para os outros. Eu fico de um lado, ela do outro. Essa é uma forma de incluir e mostrar que cada um tem um papel”, exemplifica a professora.
Para ela, os ganhos dos alunos, tenham ou não alguma deficiência, dizem respeito, principalmente, à interação e a socialização.
Priscila tem facilidade para trabalhar com a inclusão, pois, além do interesse pelo tema, trabalhou durante oito anos com educação física no Instituto Pró-Visão, que atende pessoas com deficiência visual em Campinas. “A educação física pode contribuir muito com o ganho motor, o equilíbrio e cooperação. Quando está associada à inclusão, o ganho só se expande”, acredita a educadora.
Na escola, no bairro São Bernardo, ela trabalha com alunos com os mais diversos tipos de deficiência e, para cada necessidade, a adaptação ocorre de uma forma, mas nunca os colocando para fora da atividade ou criando exercícios exclusivos. Os alunos que têm algum grau de transtorno do espectro autista, por exemplo, têm mais dificuldade de concentração e de foco.
“Então, quando a atividade envolve algum momento de espera ou permanência em fila, procuro colocá-los logo no começo. Assim, evitamos que eles se dispersem ou não queiram participar. A inclusão é isso: oferecer essas condições para as atividades de que todos, de alguma forma, podem participar”, explica.
Professora da área há 17 anos, Priscila acredita que não haja diferença em relação ao grau de dificuldade para o trabalho com alunos com ou sem deficiência. “Até por falta de informação e convivência, antigamente, se falava que seria muito difícil essa inclusão e esse trabalho com pessoas com deficiência. Mas hoje vejo que a dificuldade é a mesma. É preciso criar estratégias de ensino motivadoras, sempre”, conclui a educadora.
Origem
A secretária municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência de Campinas, Emanuelle Alckmin, explica que a proposta de fazer a parceria com a Secretaria de Educação para a formação dos professores nasceu de uma experiência própria. 
Unicamp capacita professores
A professora Priscila Ribeiro faz parte do grupo de 70 docentes de educação física da rede municipal que passaram, no ano passado, pela formação para o novo método de ensino da disciplina. A capacitação foi ministrada pelos professores Edison Duarte e Júlio Galvão, da Faculdade de Educação Física (FEF) da Unicamp.
Ambos são considerados referências nacionais em educação física inclusiva. Atualmente, há um curso de especialização na unidade sobre o assunto.
O projeto se configurou como uma forma de aproximar universidade e sociedade, já que, além dos dois docentes, estagiários de educação física de várias instituições de Ensino Superior de Campinas também auxiliam os educadores na escola. De acordo com a Prefeitura, os colégios também receberam materiais didáticos adaptados para as aulas.
A discussão sobre educação física inclusiva no Brasil começou nos anos 80, junto com o lançamento de uma série de normas e legislações sobre a educação especial.
Em 1987, o Conselho Federal de Educação apresentou sugestões de disciplinas destinas à temática nos cursos de licenciatura em educação física, que pouco a pouco foram sendo aprimoradas. Atualmente, de acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais (Inep), do Ministério da Educação (MEC), a maioria dos cursos superiores da área já inclui disciplinas com essa finalidade em suas grades curriculares.

Matéria publicada em: http://correio.rac.com.br/_conteudo/2015/10/especial/experiencia10/397133-educacao-fisica-educa-tambem-para-a-inclusao.html